terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Paim diz que terá como 'obsessão' melhorar formação de professores

Novo ministro se comprometeu a aprovar Plano Nacional de Educação.

Em discurso, ex-ministro Mercadante destacou ações de sua gestão.

O novo ministro da Educação, José Henrique Paim, durante transmissão do cargo com o ex-titular da pasta Aloizio Mercadante (Foto: Agência Brasil)
 
O novo ministro da Educação, José Henrique Paim,
durante transmissão do cargo com o ex-titular da
pasta Aloizio Mercadante (Foto: Agência Brasil).
 
Ao assumir o comando do Ministério da Educação nesta segunda-feira (3), o novo ministro José Henrique Paim disse terá como "obsessão" trabalhar pela melhoria da formação de professores. Em seu discurso na transmissão de cargo, ele destacou várias ações da pasta - citando o piso nacional de salários, alfabetização de crianças e o ensino à distância - mas destacou a valorização e formação de professores.

"Todo esse esforço é importante, mas quero que a melhoria da formação de professores seja uma obsessão do MEC.

Eu quero que o Ministério da Educação pense 24 horas na formação de professores, organize esse processo e que a gente consiga resultado para essa questão", disse, sob aplausos.

Paim afirmou que o objetivo é garantir que todos os professores tenham garantia de formação. "Afinal, sabemos que a qualidade do processo educacional é determinada pela formação de professores", completou.

Eu quero que o Ministério da Educação pense 24 horas na formação de professores "José Henrique Paim, ministro da Educação".
 
Na cerimônia, Paim também reforçou compromisso com gestores públicos e com o setor privado pela melhoria da qualidade do ensino. Em outro momento, elencou como compromisso a aprovação no Congresso do Plano Nacional de Educação, que estabelece metas, além de destinar 10% do PIB para a área até 2020.

Antes de Paim, o ex-ministro Aloizio Mercadante também discursou por 15 minutos. Falou sobre sua gestão na pasta, destacando, em primeiro lugar, a alfabetização infantil e investimentos na pré-escola. "O combate às desigualdades tem de começar nas mais tenras idades", disse.

Ele enalteceu a consolidação do Enem como meio de entrada nas universidades públicas, a lei que instituiu cota racial e social de 50% das vagas nas instituições federais, o papel do Pronatec, programa de bolsas para o ensino técnico, para prover mão de obra qualificada para a economia do país.
Também mencionou o Ciência sem Fronteiras, em que o governo concede bolsas de estudo para alunos no exterior; e a lei que obriga a destinação de royalties do petróleo para a educação.

Na solenidade de transmissão de cargo, vários outros ministros apareceram: Eleonora Menicucci (Mulheres), Thomas Traumann (Comunicação), Luiza Bairros (Igualdade), Marco Antônio Raupp (Ciência e Tecnologia), Tereza Campello (Desenvolvimento Social), Jorge Hage (Controladoria-Geral da União), Maria do Rosário (Direitos Humanos), Garibaldi Alves (Previdência).

Senadores, deputados, secretários, reitores e autoridades também foram ao evento prestigiar o novo ministro.
FONTE: G1.COM

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