quarta-feira, 25 de julho de 2012

“A oposição não tem projeto para o Acre”


Por Archibaldo Antunes
Os anos de militância na oposição foram fundamentais para que o professor Carlos Augusto Coêlho de Farias, 49 anos, pudesse estabelecer nítidas diferenças entre a Frente Popular do Acre e a oposição, capitaneada pelo senador Sérgio Petecão, os deputados federais Marcio Bittar e Flaviano Melo e pelo candidato tucano à Prefeitura da Capital, Tião Bocalom. A principal delas, afirma, é que a FPA, mesmo com a necessidade de reformular alguns planos e metas após mais de uma década de poder, apresenta a grande vantagem de possuir um projeto para o Estado. Enquanto isso, diz ele, a oposição passa os anos a se consumir na fogueira das vaidades e na guerra dos projetos pessoais.
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NOVO secretário-geral do PEN, Coêlho afirma que na oposição tentou realizar seminários, mas não viu interesse das
lideranças em debater os problemas do Acre
Coêlho foi recentemente nomeado para o cargo de secretário-geral do PEN (Partido Ecológico Nacional), que no Acre é comandado pelo deputado estadual Astério Moreira. No plano profissional, ele se empenha na consolidação da empresa que acaba de montar com o filho Tacio Farias. O novo empreendimento vai atuar no mercado oferecendo assessoria e consultoria política, além de capacitação profissional.
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SENADOR do PSD já não é o mesmo
de antes: “O poder lhe subiu à cabeça”
Servidor da Assembleia Legislativa há 32 anos, primeiro-suplente de senador, casado, pais de filhos, Coêlho diz que o convite para integrar o PEN como secretário-geral é um reconhecimento às campanhas que coordenou e à longa trajetória de militância no PMN, como fiel escudeiro do agora senador Sérgio Petecão. Rompidos há oito meses, os dois não se falam desde então. Sobre Petecão, o professor afirma que o “poder lhe subiu à cabeça”.

A seguir a entrevista que Coêlho concedeu na tarde de ontem, em uma livraria do centro de Rio Branco:

Vamos começar pelo por que da sua guinada política…
Coêlho – Militei no PMN desde 1999, quando o partido estava na Frente Popular. Exerci o cargo de vice-presidente e secretário geral. Trabalhamos na campanha do [prefeito Raimundo] Angelim e do [ex-governador] Binho [Marques]. Em 2006 o PMN tomou a decisão de ir para a oposição e nós acompanhamos o Petecão, que em 2008 foi candidato a deputado federal. Depois de eleito senador, houve nosso rompimento político, o afastamento por parte dele. Há oito meses que não recebo um telefonema dele.

O que houve entre vocês?

Eu tinha muito respeito pelo Petecão. Coordenei todas as campanhas dele. Tenho facilidade para fazer leitura do contexto político, de mobilizar, de agregar, de me comunicar com as pessoas. Mas meu maior capital político chama-se lealdade. Sempre agi com lealdade em todas as causas que abracei. Mas depois da eleição para senador, Petecão me fez uma acusação que não pude suportar porque tenho dignidade e amor próprio.

Que acusação foi essa?

Ele veio me dizer que eu estava orquestrando um dossiê contra ele. Era uma acusação baseada no disse me disse, na fofoca. Quem me conhece sabe o que fiz pelo Petecão. E para mim, se uma relação não tem respeito e confiança, não faz mais sentido.

Como o senhor avalia a atuação dele no Senado?

Petecão sempre foi um homem popular, o que mudou muito. Ele sempre deu atenção às pessoas, mas cheguei a ver ele, depois de eleito senador, destratar alguns eleitores antigos, não dar atenção a eles. O poder lhe subiu à cabeça. Ninguém votou no Petecão achando que ele apresentaria um projeto extraordinário no Senado, que faria um mandato voltado às grandes questões socioeconômicas, políticas ou culturais do Acre. Quem votou nele sabia que ele é uma pessoa limitada.

Vamos voltar à sua experiência na oposição. O que foi possível aprender com ela?

Ante as argumentações da Frente Popular de que a oposição não tem projeto, eu tentei, dentro dos meus conhecimentos, mobilizar as lideranças de oposição para um seminário para discutir, ouvir a sociedade civil organizada no sentido de definirmos políticas públicas. Tentei fazer isso, mas não consegui. Desconheço um projeto da oposição para o Acre, seja para o governo estadual ou pros municípios. O que existe é o pensamento de algumas pessoas, casos isolados, sem discussão. E a minha intenção era justamente fazer esse trabalho, ouvindo a sociedade.

E por que não foi possível construir um projeto alternativo ao da Frente Popular?

Não percebi nenhum interesse, esse tempo todo, em definir metas e prioridades, em buscar junto à sociedade uma maneira diferente de fazer política. Houve resistência por parte de algumas pessoas. Não sei nem dizer o motivo. Quando se tem visão e se quer desenvolver o Estado, o certo é ter compromisso político, com mais eficácia, com mais veemência. Agora, se você é candidato uma, duas, três, quatro, cinco vezes e não sabe aonde quer chegar… Eu vi que não havia preocupação de onde chegar com o projeto. Percebi muito nitidamente a preocupação individual, cada qual pensando apenas em si mesmo. E a prova é tamanha que não conseguiram, nas eleições deste ano, unir os partidos de oposição em torno de uma única candidatura.

E sobre este mesmo assunto, o que o senhor tem a dizer sobre a Frente Popular?

A Frente Popular tem um projeto. Existem falhas, é verdade. Se faz necessário ajustar algumas coisas de acordo com o contexto social em que vivemos, mas a Frente Popular, ao contrário da oposição, tem projeto para o Acre.

Por que, afinal de contas, os caciques da oposição não se entendem?

Além dos interesses pessoais conflitantes, e do desejo de ocupar os espaços políticos, eu percebo que a eleição de 2014 é um fator determinante [para o desentendimento]. O PSDB tem, de um lado, o Marcio Bittar querendo ser candidato ao governo, e por isso ele assumiu o diretório regional do partido, abrindo mão de disputar a prefeitura. Do outro lado o Petecão se juntou ao Flaviano, e iniciaram um namoro político com o [deputado federal] Gladson [Cameli], o que não foi muito longe porque o PP se juntou ao PSDB na capital, o que espatifou um pouco nos municípios. Flaviano quer ser candidato ao Senado, como Gladson também quer. E Petecão sonha disputar o governo. Ninguém na oposição abre mão dos projetos particulares.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Grupo de investidores vem estudar potencial acreano para em desenvolvimento sustentável


Os investidores estão em Rio Branco para discutir projetos sustentáveis e conhecer em loco algumas iniciativas acreanos e foram recebidos nesta sexta-feira, 13, pelo governador Tião Viana (Foto: Sérgio Vale/Secom)
Investidores estão em Rio Branco para discutir projetos sustentáveis e conhecer algumas iniciativas acreanas. Foram recebidos nesta sexta-feira, 13, pelo governador Tião Viana (Foto: Sérgio Vale/Secom)













A segurança institucional que o Acre oferece aos investidores e à política ambiental reconhecida mundialmente que o Estado tem desenvolvido nos últimos 14 anos foram os fatores que chamaram a atenção do Grupo Orsa, um dos maiores grupos de manejo florestal e reflorestamento do Brasil. Os investidores estão em Rio Branco para discutir projetos sustentáveis e conhecer in loco algumas iniciativas acreanas.
O senador Jorge Viana e o secretário adjunto de Desenvolvimento Florestal, Indústria e Comércio (Sedens), Fábio Vaz, acompanham a agenda dos investidores, que se reuniram na tarde desta sexta-feira, 13, com o governador Tião Viana.  “Todo o trabalho que o governador e seus antecessores fizeram começa a dar frutos agora. O trabalho desenvolvido aqui, caso os negócios que estamos estudando se viabilizem, vai atrair muitos investidores para o Estado”, disse Eric Bettelheim, do Grupo Floresta, criado por investidores privados voltados para programas de carbono florestal, que também integra o grupo que está no Acre para discutir novos investimentos.
O senador Jorge Viana acompanha a agenda dos investidores, que se reuniram na tarde desta sexta-feira, 13, com o governador Tião Viana (Foto: Sérgio Vale/Secom)
O senador Jorge Viana acompanha a agenda dos investidores, que se reuniram na tarde desta sexta-feira, 13, com o governador Tião Viana (Foto: Sérgio Vale/Secom)














O presidente do Grupo Orsa, Sérgio Amaroso, estuda uma proposta de unir as grandes madeireiras da Amazônia numa única companhia brasileira para ganhar força nas negociações com o mercado internacional e garantir o melhor preço nos produtos. “Estamos de olho no Acre há algum tempo e temos acompanhado os projetos do Estado, que tem uma segurança institucional e uma trajetória que nos fazem pensar em projetos de longo prazo”, disse. Também estão sendo discutidas outras ações de desenvolvimento sustentável e fontes de energia limpa.
“Estamos discutindo investimentos para o setor e o potencial florestal acreano. O Grupo Orsa é o maior manejador de madeira sustentável no Brasil, e o que está faltando para o Acre são investimentos do setor privado porque o governo já organizou tudo, já criou uma política ambiental, fez sua parte em infraestrutura”, disse o senador Jorge Viana.
Sobre os grupos Orsa e Floresta
O Grupo Floresta de empresas foi criado em 2010 por investidores privados para projetar, financiar e desenvolver dois programas maiores do mundo de carbono florestal - um na Indonésia e outro no Brasil. O objetivo é demonstrar que o investimento do setor privado pode melhorar a vida local, conservar serviços ambientais florestais e atingir retornos atraentes por meio de uma abordagem integrada que liga silvicultura comercial, energia de biomassa, melhoria da agricultura e de créditos de carbono e deslocamentos.
A Orsa Florestal desenvolve, desde 2003, o manejo florestal sustentável com espécies nativas da Floresta Amazônica. Para tanto, utiliza o sistema de “Colheita de Baixo Impacto”, que tem como característica principal o planejamento detalhado das atividades de colheita florestal. Este visa a extração da madeira nativa com a máxima eficiência e segurança e com o menor impacto ambiental possível. Fundada em 2003 e com sede na região do Vale do Jari, no Pará, tornou-se referência global pelo desenvolvimento do manejo florestal sustentável em 545 mil hectares da Amazônia, onde são aplicadas técnicas de baixo impacto que permitem conciliar o uso da floresta com sua preservação.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Tião Bocalom dobra patrimônio pessoal em dois anos


Declaração apresentada pelo candidato tucano à Justiça Eleitoral revela crescimento de 115,16% dos seus bens no período
A evolução patrimonial dos políticos brasileiros é sempre um tema de grande interesse público. O caso mais notório nestas eleições no Acre é do tucano Tião Bocalom, detentor de um patrimônio avaliado em mais R$ 1,14 milhão. Candidato a prefeito de Rio Branco, ele conseguiu ampliar os bens pessoais em 115,16% entre 2010 e 2012.
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EM 2010, Bocalom declarou bens à
Justiça Eleitoral no valor de R$ 534 mil
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DOIS anos depois, declaração patrimonial do
tucano consta uma evolução de 100% no valor de bens
Segundo registros no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a evolução da riqueza do tucano foi espantosa para quem, após as eleições, alega ter se dedicado a lecionar em uma escola de ensino médio de Acrelândia para garantir a sobrevivência da família.
Longe de depender do salário de professor de Matemática, Tião Bocalom mostra ter tino para os negócios, sobretudo os imobiliários. Quando candidato a governador do Estado, em 2010, por exemplo, o tucano apresentou declaração de bens à Justiça Eleitoral no valor de R$ 534 mil. Ele afirmava possuir duas propriedades rurais no valor total de R$ 350 mil, uma casa em madeira (R$ 80 mil), nove lotes urbanos (R$ 80 mil) e um veículo Renault Clio, ano 2007, avaliado em R$ 24 mil.
Passadas as eleições das quais o petista Tião Viana saiu vitorioso, Bocalom, após um período no estaleiro, voltou ao cenário eleitoral, dessa vez como candidato a prefeito da capital. Sua atual declaração patrimonial é digna dos mais bem sucedidos homens de negócios do país, já que apresenta uma evolução de mais de 100% em um período inferior a dois anos. O candidato do PSDB declarou à Justiça Eleitoral possuir bens no valor total de R$ 1.149.000.  

Explicações do candidato

Contatado pela reportagem do Página 20, Tião Bocalom afirmou, por telefone, que a valorização dos seus bens se deu, em grande parte, pelo loteamento do terreno em que mora em Acrelândia. Ele diz ter feito benefícios na área, como abertura de ruas, água e energia elétrica, o que teria contribuído para elevar o preço dos lotes.
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PATRIMÔNIO avaliado em mais de R$ 1 milhão sugere que tucano não sobrevive com salário de
professor, como tem alegado
Segundo o candidato tucano, um financiamento feito pelo Banco da Amazônia, no valor de R$ 170 mil, também ajudou a valorizar sua propriedade rural. Bocalom afirma ter investido no sistema de rotação de pastagem, o que elevou o valor da fazenda.
Um dos itens que mais engordou o patrimônio do candidato na última declaração de bens foi o registro de 200 cabeças de gado, num total R$ 200 mil. Os animais não constavam na declaração anterior.
“Nosso negócio é não esconder nada. Nós primamos pela transparência”, concluiu Tião Bocalom.
FONTE: pagina20

Novos Reajustes no Diesel e na Gasolina


Preço do diesel subirá 6% nas refinarias a partir de segunda-feira e gasolina subirá 7,83%. 
Em 25 de junho, preço do combustível já fora reajustado em 3,94%.

"Esse reajuste foi definido levando em consideração a política de preços da Companhia, que busca alinhar o preço dos derivados aos valores praticados no mercado internacional em uma perspectiva de médio e longo prazo", diz a Petrobras em nota
A alta anunciada nesta quinta é o segundo reajuste feito no preço do diesel pela companhia em menos de um mês. Em 22 de junho, a estatal anunciou o aumento do preço da gasolina, de 7,83%, e do diesel, de 3,94%, a partir de 25 de junho.
Em Jordão o preço do diesel  custa para o consumidor R$ 3,80  e a gasolina R$ 4,50 sera que vamos te que fazer milagre para abastecer nossos veículos.
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TCE nega pedido de revisão das contas de Toinha Vieira e a mantém ficha suja


O pedido de revisão da decisão que tornou a então prefeita de Sena Madureira, hoje deputada estadual Toinha Vieira (PSDB), ficha suja por irregularidades em sua prestação de contas foi negado pela maioria dos conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, durante sessão nesta quinta-feira.
Por três votos contra o pedido da defesa, e dois a favor de Toinha, o TCE manteve a decisão anterior que considerava a ex-prefeita ficha suja.
A irregularidade consta na prestação de contas da prefeitura do município, no exercício de 2003, quando na época Toinha Vieira deixou de aplicar o percentual mínimo de 25%, previsto em lei, na educação municipal, aplicando ao invés do exigido, 22,56%.
O advogado de Vieira, Luiz Pedrazza, entretanto, argumentou junto aos conselheiros que o valor equivalente ao percentual que faltava no ano em questão foi compensado com a aplicação no ano posterior, ou seja, 2004. Argumentação não aceita pela maioria dos conselheiros, inclusive, pelo relator do processo, conselheiro José Augusto de Faria.
A decisão do TCE coloca em xeque a candidatura de Toinha Vieira à prefeitura do município, recém-lançada por PSDB, DEM e PPS.
Ainda na sessão, o Tribunal de Contas condenou o prefeito de Capixaba, Joais Santos (PT), a devolver aos cofres públicos R$ 714 pelo atraso no envio do relatório resumido da execução orçamentária da prefeitura do município, relativo ao 4º bimestre de 2011.

Parque industrial florestal de Cruzeiro do Sul começa a produzir



Empresas que ocuparam galpões no Parque já estão produzindo (Foto: Onofre de Souza Brito)
Empresas que ocuparam galpões no Parque já estão produzindo (Foto: Onofre de Souza Brito)
Inaugurado no mês de maio, o Parque Industrial e Florestal de Cruzeiro do Sul começa a produzir. Três dos quinze galpões destinados a marceneiros e moveleiros já estão com a estrutura industrial montada e fabricando móveis em MDF, porta-janelas e caixilhos em madeira da região e madeira serrada para construção civil.
Segundo o gerente do parque, José Maria Freitas, onze marceneiros já receberam a concessão, estando aptos para se mudarem para o parque, enquanto outros quatro estão em fase de entrega de documentação. Em fase de construção está um galpão coletivo, que deve abrigar microempresários do ramo de movelaria. Como estrutura de apoio, o governo montou uma estufa de secagem de madeira com capacidade para 35m³ - tradicionalmente, os moveleiros e marceneiros secavam sua madeira ao ar livre.
Antônio Batista (cima) e Maria José apostaram no novo espaço (Foto: Onofre de Souza Brito)
Antônio Batista (cima) e Maria José apostaram no novo espaço (Foto: Onofre de Souza Brito)
Antônio Batista (cima) e Maria José apostaram no novo espaço (Foto: Onofre de Souza Brito)
Para João Evangelista, presidente da Cooperativa Artes da Floresta e proprietário da empresa Marcenaria São José, que ocupa um dos galpões, o espaço atual oferece um ambiente de trabalho limpo, arejado e espaçoso, favorecendo trabalhadores e clientes. A empresa já está montando no local móveis em MDF, um trabalho que, segundo Evangelista, ele iniciou na cidade junto com quatro irmãos há dois anos.
A pequena empresária Maria José Silva de Abreu também levou a estrutura de sua serraria para um dos galpões, onde já começou a produção de madeira serrada. Maria José elogiou o novo espaço. Ela comenta que por ser ainda desconhecido o novo endereço, a comercialização ainda está tímida. “As pessoas não sabem que a gente está aqui, por isso beneficio aqui e levo para a madeireira e vendo lá. O espaço é ótimo, os funcionários também gostaram muito”. Segundo a empresária, a empresa atualmente tem condições de serrar 200 dúzias de tábuas e 50 dúzias de peças por dia. Ela destaca que toda a madeira
que utiliza é legalizada e proveniente de dois planos de manejo da cooperativa.
Breno Carvalho, que chegou à serraria de Maria José para comprar cinco dúzias de tábuas de segunda, diz que o parque representa comodidade. “A gente compra a tábua de segunda, de primeira, e de repente pode visitar outro espaço para ver um móvel. O que a gente procura, encontra. Já tem o lugar certo, não tem que ficar procurando. O polo é mais viável para a gente”, justificou Carvalho.
O marceneiro Antônio Batista Alemão trabalha no ramo há 25 anos e também foi um dos primeiros a ocupar um dos galpões com sua empresa Móveis Batista, onde fabrica portas, janelas e caixilhos. Ele conta que vinha tentando ampliar sua marcenaria e que a oportunidade de ocupar um dos galpões do parque resolveu seu problema. Como está de endereço novo, uma parte da comercialização ainda é feita em seu antigo endereço. Com oito funcionários, Alemão está animado: em sua sede na cidade pretende concluir a ampliação iniciada, dessa vez para abrir uma revenda de móveis. Ele pretende inclusive revender móveis fabricados pelos colegas.

sábado, 7 de julho de 2012

DOMINGO 1ª FEIJOADA DA MAÇONARIA NO BALNEÁRIO DO XANI



E neste domingo no balneário do XANI, estará acontecendo a 1ª Feijoada da Maçonaria Templários do Rio Jordão nº21, adquira o seu ingresso antecipado é limitado com todos os irmãos da Maçonaria.

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Todas as marcenarias do Estado estarão licenciadas até o fim de julho



Secretário de Indústria e Comércio, Edvaldo Magalhães, apresenta números e ações da sua pasta no encontro de avaliação do governo (Foto: Gleilson Miranda/Secom)
Secretário de Indústria e Comércio, Edvaldo Magalhães, apresenta números e ações da sua pasta no encontro de avaliação do governo (Foto: Gleilson Miranda/Secom)
Antes chateados, agora agradecidos. Os marceneiros acreanos enfrentavam uma grande batalha para trabalhar dentro da regularidade – o que nem sempre conseguiam dada a burocracia que precisavam vencer. Com determinação em desenvolver o setor industrial e sem esquecer o lema que norteia a gestão do governo Tião Viana – servir de todo coração –, a realidade foi transformada. Até o fim deste mês, as 350 marcenarias instaladas em todo o Estado estarão licenciadas, dentro de um processo que revolucionou o sistema antes vigente.
“Eram necessárias muitas viagens até o Imac, que é o órgão responsável por esse licenciamento, além do pagamento de taxas, que chegavam a quase R$ 2 mil, para uma licença que só valia um ano. A gente acha que marceneiro tem que estar dentro da marcenaria, trabalhando. E do licenciamento quem vai cuidar somos nós. E foi isso que fizemos: nós fomos a cada uma e nossos técnicos cuidaram de tudo”, explica o secretário de Desenvolvimento Florestal, Indústria, Comércio e Serviços Sustentáveis (Sedens), Edvaldo Magalhães.
Até o final deste mês as 350 marcenarias instaladas em todo o estado estarão licenciadas, dentro de um processo de revolucionou o sistema antes vigente (Foto: Arquivo Secom)
Até o fim deste mês, as 350 marcenarias instaladas em todo o Estado estarão licenciadas, dentro de um processo que revolucionou o sistema antes vigente (Foto: Arquivo Secom)
“Construímos um programa sem receita de bolo. Fizemos visita a cada um dos marceneiros, ouvimos as reinvindicações, os problemas, fizemos dois grandes encontros com a categoria, reunindo marceneiros de todo o Estado. E o resultado é o fim da burocracia, das taxas e a ampliação do prazo de validade da licença, que antes era anual e agora vale por quatro anos”, pontua o secretário.
Os resultados foram apresentados nesta quinta-feira, 5, no Seminário de Avaliação do Governo, que reúne o governador Tião Viana, o vice-governador César Messias e todos os secretários e diretores, para discutir as ações implementadas até agora e fazer o monitoramento dos resultados. O encontro acontece no Afa Jardim e dura dois dias.
Os marceneiros acreanos enfrentavam uma grande batalha para trabalhar dentro da regularidade – o que nem sempre conseguiam dada a burocracia que precisavam vencer (Foto: Angela Peres/Secom)
Os marceneiros acreanos enfrentavam uma grande batalha para trabalhar dentro da regularidade – o que nem sempre conseguiam dada a burocracia que precisavam vencer (Foto: Angela Peres/Secom)
Para destacar a importância do trabalho com os marceneiros, Magalhães fez um comparativo do número de empregos gerados por essas pequenas indústrias. Enquanto as duas maiores madeireiras estaduais geram juntas mais de 800 empregos, as 350 pequenas marcenarias, unidas, são responsáveis por mais de dois mil empregos em todo o Estado.
Compras governamentais – Outro grande avanço dos últimos meses de gestão Tião Viana foi a mudança no sistema de compras para o governo. “Hoje ninguém mais faz licitação direta para adquirir mobiliário escolar ou de escritório. Antes, duas ou três empresas dividiam o bolo sozinhas. Agora, depois de um longo trabalho com a Procuradoria-Geral do Estado, conseguimos montar o programa de compra direta e na última compra, no valor de R$ 6,5 milhões, pelo menos 70 marcenarias participaram das vendas”, relatou o secretário.

Assinado convênio para programa de piscicultura do Acre


O governador Tião Viana e o ministro da Pesca, Marcelo Crivella, assinaram ontem, em Brasília, um convênio no valor de R$ 2 milhões. O recurso, fruto de emenda parlamentar do senador Aníbal Diniz, vai garantir assistência técnica para cinco mil famílias na área de aquicultura com a compra de máquinas e equipamentos para produção de peixes em cativeiro e a construção de 280 açudes. A previsão é de que o pagamento seja liberado até a próxima sexta-feira, 6.
Participaram da reunião o governador Tião Viana, o ministro Marcelo Crivella, o senador Aníbal Diniz e o secretário-executivo do Ministério da Pesca, Átila Maia da Rocha.
“A piscicultura é uma atividade em que acreditamos muito, por isso nosso governo faz um esforço intenso de trabalho para fortalecê-la, acreditando que o Acre será o endereço do peixe na Amazônia”, disse o governador.
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GOVERNADOR Tião Viana e o ministro da Pesca,
Marcelo Crivella, assinaram ontem o convênio em Brasília
“Estamos empenhados com todo o recurso técnico e financeiro em fazer com que o Acre seja um modelo de aquicultura para o país. Essas ações do governo propiciam a capacidade dos pequenos verticalizarem a produção”, afirmou o ministro, que também comentou que havia uma política de priorização para outras regiões em projetos dessa área. “Hoje estamos com um olhar muito atento para a Região Norte.”
“Nós agradecemos muito a atenção e presteza do ministro e da presidente Dilma com o Acre. É muito bom que o programa de piscicultura do Acre tenha conseguido a solidariedade do ministro da Pesca, Marcelo Crivella, e toda a equipe do ministério. Não tenho dúvida de que esse apoio é fundamental para esse empreendimento”, comentou o senador Aníbal.
O governo acreano está investindo R$ 51 milhões no programa de piscicultura, que prevê a construção de um complexo industrial com fábrica de ração - que será a mais moderna em tecnologia no país -, laboratórios de alevinagem e fábrica de processamento do peixe. Para dar suporte à cadeia produtiva e contemplar a agricultura familiar, os pequenos produtores foram envolvidos, e cinco mil açudes serão construídos pelo governo, através da Secretaria de Produção, até o fim de 2014. No ano passado foram construídos 1.160 açudes.

Mercado

De acordo com o Instituto de Meio Ambiente do Acre e dos Recursos Naturais (Ibama), a produção de pescado no Acre (extrativa e piscicultura) reduziu na década de 1990. Naquele ano, o Acre, que chegou a produzir cerca de 3,8 mil toneladas, caiu para 2,4 mil toneladas em 1999, gerando um déficit de 36% na oferta de pescado.
No entanto, nesta década o setor vem apresentando sinais de recuperação. Em 2010, o Estado produziu cerca de 4,1 mil toneladas de pescado oriundos de cativeiro. Considerando-se o preço médio de venda (R$ 6 o quilo), o mercado de peixe de cultivo no Estado movimentou cerca de R$ 24 milhões.
Os tipos de peixes mais empregados na piscicultura são tambaqui, curimatã, pirapitinga, piauaçu, pintado e pirarucu. Essas espécies demonstram grande potencial para a piscicultura pelo rápido crescimento, facilidade de manejo e alta cotação de preço no mercado. Como atividade em franco crescimento, a piscicultura vem favorecendo o surgimento e a expansão de outros elos da cadeia produtiva, como as de empresas fornecedoras de insumos (rações e equipamentos).
FONTE: pagina20

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Convênio de R$ 11 milhões entre Estado e Incra garante abertura e manutenção de ramais


Para  garantir o escoamento da produção rural por meio de ramais e estimular a produção, o governador Tião Viana assinou na noite de sexta-feira, 29, um convênio no valor de R$11 milhões com o superintendente do Incra, João Thaumaturgo Neto.
Por meio deste convênio o Departamento de Estradas e Rodagens do Acre (Deracre) ficará responsável por executar obras de abertura e manutenção de ramais localizados em projetos de assentamento e em todo o Acre.
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CONVÊNIO foi assinado na noite da última sexta-feira
De acordo com João Thaumaturgo Neto, o Deracre deverá executar aproximadamente 169 quilômetros de abertura de ramais; 39 quilômetros de piçarramento; instalar bueiros e construir mais de 355 metros de pontes.
“São R$ 11,122 milhões, sendo R$ 10 milhões do Incra e R$ 1,122 milhão do Estado”, detalhou o superintendente do Incra.
O diretor do Deracre, Joselito Nóbrega, informou que atualmente o Deracre está com mais de 20 patrulhas trabalhando em ramais do Estado. “São mais de 140 máquinas trabalhando, e nossa meta é ultrapassar os 5 mil quilômetros neste ano”, revelou Nóbrega.
Este é o segundo ano consecutivo que governo e Incra assinam um convênio no valor de R$ 11 milhões para recuperação e abertura de ramais. O convênio assinado em 2011 está sendo executado este ano com apoio do Deracre.
FONTE: pagina20

domingo, 1 de julho de 2012

Frente Popular de Jordão lança Élson Farias e Bibiu Aragão.


Élson Farias e Bibiu Aragão



A Frente Popular de Jordão realizou na manhã deste sábado (30 de junho) por volta das 08h00min no Centro Cultural Melodias, a sua Convenção Municipal onde lançou os nomes de Élson Farias (PCdoB) para prefeito, Bibiu Aragão (PT) para vice e demais candidatos a vereadores.

O Centro Cultural Melodias (um dos maiores espaços públicos do município) ficou pequeno diante da multidão que se fez presente, com certeza, a maior convenção política da história de Jordão.

O Governador do Estado do Acre – Tião Viana, prestigiou o evento juntamente com o Senador – Aníbal Diniz, Deputados Federais – Thaumaturgo Lima e Sibá Machado, Deputado Estadual – Moisés Diniz, Presidente Regional do Partido dos Trabalhadores – Léo Brito e o Secretário de Indústria e Comércio – Edvaldo Magalhães.

Autoridades locais como o atual prefeito – Hilário de Holanda Melo, Vereadores – Francisco Alves Guimarães (Chicão), Izoneido Bezerra (Izon), Ademir Batista de Figueiredo e Edivan da Rocha Silva (Matias) e lideranças indígenas como Siã Kaxinawá e João Sales também participaram do evento e fortaleceram ainda mais o projeto da Frente Popular de Jordão.

Confira algumas imagens do evento.


Centenas de Pessoas lotaram o Centro Cultural Melodias para prestigiarem a Convenção
Edvaldo Magalhães, Sibá Machado e Thaumaturgo Lima
Aníbal Diniz e Léo Brito
Deputado Estadual Moisés Diniz
Tião Viana - Governador do Estado do Acre
Hilário de Holanda Melo - Prefeito de Jordão
Élson Farias - Candidato a Prefeito, Hilário de Holanda Melo e Bibiu Aragão  - Candidato a vice
Élson Farias e Bibiu Aragão
Siã Kaxinawá - Liderança Indígena
Ismael Martins - Presidente do PSB e João Sales - Liderança Indígena
Conheça os Candidatos a Vereadores da Frente Popular
Francisco Alves Guimarães (Chicão) - Reeleição - PCdoB
Ademir Batista de Figueiredo - Reeleição - PT
Edivan da Rocha Silva (Matias) - Reeleição -  PT
Rosaldo Saraiva - PT
Renato Garcia - PCdoB
Manoel Souza Sombra (Souza) - PSB
Meire Sérgio - PCdoB
Aderlândio Queiroz - PCdoB
Emília Roque - PT
Francisco Sereno - PCdoB
Rosenildo Melo (Dóda) - PT
Abel Ximenes - PCdoB
Fernando Muniz - PT