sexta-feira, 28 de junho de 2013

Secretário de Educação do Governo do Acre, se pronuncia sobre greve de professores e funcionários de apoio


Secretario de Educação Daniel Zen

Desde o início da semana, professores e funcionários da rede estadual de ensino e das escolas municipais de Rio Branco estão em greve por tempo indeterminado. 

Diariamente, os trabalhadores da educação se concentram em frente ao palácio Rio Branco, para protestar contra o governo e discutir os rumos do movimento.

Nesta quinta-feira, 27, o secretário estadual de Educação ,Daiel Zen, falou sobre o movimento de greve. Ele explicou que o governo continua aberto ao diálogo com a categoria e aguarda uma contraproposta dos sindicatos em relação ao que foi apresentado durante as reuniões de negociação.

“A greve até então está mantida pelos sindicatos, mas há uma expectativa boa da parte do estado, que nesse momento está aguardando uma nova proposta oficial dos sindicatos, a hora que eles trouxerem uma nova proposta de maneira oficial o estado vai se debruçar sobre ela e analisar”, declarou Zen. 

Os principais pontos da pauta de reivindicação dos sindicatos são reajuste salarial, reestruturação do PCCR, isonomia salarial entre efetivos e provisório e concurso público. Neste último item, o governo já acenou positivamente, mas qualquer outra demanda que possa onerar a folha de pagamento só poderá ser negociada em novembro, para ser implementada no ano que vem. 

Ainda de acordo com o secretário, a greve é um direito legítimo dos trabalhadores, mas deverá causar transtornos principalmente para os alunos que estão com as aulas suspensas. Independente do tempo que a greve vai durar a secretaria já estuda mudanças no calendário letivo para que os prejuízos sejam minimizados.

“Talvez aulas nos sábados ou sacrificar alguns feriados, porque isso sempre acontece no sentido de repor a carga horária, a quantidade de dias letivos não pode ser prejudicada”, afirma o secretário.

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Estado diz que não tem dinheiro para negociar com professores e greve continua

Jairo Carioca – da redação de ac24horas
carioca.ac24horas@gmail.com
Governo e sindicatos da educação não chegam a um acordo e greve dos professores continua com a adesão de 90% das escolas de todo o estado. Segundo a presidente do Sindicato dos Professores Licenciados (Sinplac), Alcilene Gurgel, mesmo com a apresentação de propostas  da puladinha, reenquadramento, permanência da PVP, reestruturação da tabela, “o governo não topa negociação para 2013”.
João Sandin, presidente do Sinteac, confirmou que não existe nada de concreto. Ele sentou no final da tarde de ontem (26) na mesa de negociação junto com o assessor especial, Francisco Neponuceno, o Carioca e o secretário de educação, Daniel Zen. Para ele, a garantia de contratação de 3.500 servidores através de concurso público em dezembro com contratação em janeiro “é uma grande vitória, mas a categoria não entende assim e quer algum tipo de aumento ainda este ano”.
No movimento desta manhã, organizado em frente ao Palácio Rio Branco, a categoria decidiu bater na porta das escolas que ainda não aderiram à greve e fortalecer as reivindicações a partir da próxima semana. Professores da rede municipal se reúnem para negociar às 15 horas da tarde no auditório do Sebrae no centro da cidade.
O secretário de educação, Daniel Zen, ouviu a proposta de continuidade da greve no plenário da Assembleia Legislativa onde participava  de uma sessão solene pelos 50 anos do Conselho Estadual de Educação. Zen em seu discurso, não tocou no assunto de greve, falou apenas dos avanços da educação no Acre.
O movimento grevista ganhou força com a adesão de escolas dos municípios de Cruzeiro do Sul, Feijó, Tarauacá e Manoel Urbano.
FONTE: http://www.ac24horas.com/2013/06/27/estado-diz-que-nao-tem-dinheiro-para-negociar-com-professores-e-greve-continua/

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Além do Último Grau

São João de Jerusalém

São João de Jerusalém 
( São João, o esmoler )  ( São João, o Almoner )  ( São João, o Armsgiver )

No ano de 550 d.C. em Amathunt, cidade da ilha de Chypre ao sul da Itália, nasce um menino chamado João. Seu pai era Epiphanius, o governador da ilha e João além de pertencer a uma família nobre teve também uma excelente formação cristã e caridosa. No fundo de sua alma ele sentia um chamado para a vida religiosa e isso desde pequeno conforme constam nos relatos históricos de sua biografia.

O tempo passou e João alimentou esse seu desejo até entrar na vida adulta, pois foi impedido por seus pais de se tornar um sacerdote. Mas o seu destino já estava traçado. Com muita obediência e humildade, ele acatando as ordens de seus pais casou-se muito novo e infelizmente veio a perder sua esposa e seus dois filhos devido a uma doença muito contagiosa naquela época. Seu sofrimento foi muito grande com a perda de sua família e após esse acontecimento João então resolve seguir novamente o seu caminho. Tornou-se um sacerdote e com o passar do tempo doou aos pobres todos os seus bens.

Já com seus cinquenta anos de idade João recebeu o título de “Patriarca de Alexandria” a convite de seu irmão adotivo Nicetas, que havia ajudado o Imperador Heraclius a subir no poder. Mas a Igreja nesta época estava muito reduzida diante da heresia e João se empenhou em recomendar a Ortodoxia, espalhando exemplos de vida virtuosa e santa.

Todas as quartas e sextas-feiras João se sentava no banco do lado de fora da igreja, apaziguava brigas, arbitrava as disputas, dava conselhos, ouvia as reclamações dos necessitados e procurava corrigir os erros e neutralizar o ódio que estavam prejudicando aquelas pessoas. Ninguém era insignificante para não ter a sua atenção. Desarmava sempre os inimigos usando sua humildade e as vezes até se ajoelhava a seus pés para pedir perdão.

O seu trabalho de filantropia foi tão reconhecido que João foi eleito Bispo de Alexandria. Foi no Egito e na época de seu bispado que a população católica da Pérsia encontrou alimento e abrigo ao serem perseguidos por causa de sua crença. Quando Jerusalém foi arrasada pelos pagãos, também foi o Bispo João que mandou para lá comida e até mesmo recursos para a reconstrução de suas igrejas. Mas suas obras foram além, pois movido pelo entusiasmo filantrópico e pela fé cristã, João se dirige para Jerusalém e lá constrói um hospital para atender os peregrinos que iam à terra santa visitar o Santo Sepulcro. 

A tradição diz que suas ações influenciavam outros a seguirem os seus exemplos. Ele era inspirado pelo pensamento de que ao ajudar os necessitados estamos também agradecendo a Jesus que se sacrificou para nos salvar. Quando alguém tentava em particular agradecer João, ele imediatamente dizia: "Irmão, eu não derramei meu sangue por você. Foi Jesus Cristo meu senhor e meu Deus e é Ele que me comanda".

João faleceu em 11 de Novembro de 619 d.C. na sua cidade natal e após sua morte o Papa o canonizou santo com o nome de “São João esmoleiro” em reconhecimento ao seu desprendimento material e amor incondicional as pessoas, porém ele ficou mais conhecido por outro nome: “São João de Jerusalém”.

São João é o padroeiro da Ordem de São João em Jerusalém, mais tarde convertida na Ordem dos Cavaleiros de Malta. Uma boa parte dos ensinamentos de São João de Jerusalém (incluindo sua filantropia), ainda continuam sendo aplicados pela Maçonaria. São João foi escolhido como patrono da Maçonaria devido aos seus ideais que combinavam com a doutrina maçônica. É por essa razão que todas as Lojas são abertas e dedicadas em sua homenagem.

O seu dia é comemorado em 23 de Janeiro. Suas relíquias foram levadas para Constantinopla e lá ficaram até que o imperador presenteasse o Rei Matthias da Hungria. Em 1632 foram trasladadas para o santuário da Catedral de Presbourg, onde estão até hoje.
 

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Programa Ramais do Povo é lançado pelo governador Tião Viana


Com a meta de dar escoamento para produção rural e trafegabilidade aos produtores do Acre, o governador Tião Viana lançou, no auditório da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Acre (Fetacre), nesta quarta-feira, 5, o maior programa de pavimentação, piçarramento e conservação de estradas rurais do Estado, o Ramais do Povo, com investimentos que ultrapassam os R$ 77 milhões.
O lançamento do programa contou com a presença maciça de produtores rurais, prefeitos de municípios de todas as regiões do Acre, incluindo o prefeito de Rio Branco, Marcus Alexandre; deputados estaduais da base aliada e ainda, secretários de Estado.

Metas do Ramais do Povo

Investimentos de R$ 77,156 milhões;
Piçarramento – 114,53 quilômetros;
Pavimentação – 42 quilômetros;
Abertura de Ramais – 189 quilômetros;
Melhoramento – 4.700 quilômetros;
Pontes – 2.920 metros;
Bueiros – 16.521 metros;