terça-feira, 14 de agosto de 2012

País supera metas do Ideb no ensino fundamental e iguala no médio




Ideb 2011 (Foto: Editoria de Arte/G1)
O Brasil superou as metas na educação propostas pelo Ministério da Educação (MEC) para serem alcançadas em 2011 nos dois ciclos do ensino fundamental (de 1º ao 5º ano e do 6º ao 9º ano), mas apenas igualou a meta projetada para o ensino médio, de acordo com o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), divulgado nesta terça-feira, 14 (veja gráfico ao lado).
Mas os resultados são muito desiguais considerando municípios e escolas individualmente: 39% dos municípios e44,2% das escolas estão abaixo da meta.
O Ideb é um indicador geral da educação nas redes privada e pública. Foi criado em 2007 pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e leva em conta dois fatores que interferem na qualidade da educação: rendimento escolar (taxas de aprovação, reprovação e abandono) e médias de desempenho na Prova Brasil.
Assim, para que o Ideb de uma escola ou rede cresça é preciso que o aluno aprenda, não repita o ano e frequente a sala de aula.
A Prova Brasil avalia o desempenho de estudantes em língua portuguesa e matemática no final dos ciclos do ensino fundamental, de 4ª série (5º ano) e 8ª série (9º ano), e no terceiro ano do ensino médio.
Em 2011, os estudantes dos anos iniciais do ensino fundamental - 4ª série (5º ano) - tiveram 5,0 pontos. A meta era de 4,6, um índice que o país já havia obtido na avaliação anterior, em 2009.
Estudantes dos anos finais do ensino fundamental - 8ª série (9º ano) - tiveram 4,1 pontos em 2011. A meta era de 3,9, também uma marca obtida há dois anos.
Ensino médioAlunos do ensino médio tiveram o pior desempenho e crescem no ritmo mais baixo. Em 2011, eles alcançaram a meta projetada de 3,7 pontos. Nesta fase, o crescimento tem sido lento: em 2005 foi 3,4, em 2007 teve 3,5; em 2009, a nota foi de 3,6.
A distância da nota do Ideb nos anos iniciais em 2011 ficou quase três vezes maior em relação ao ensino médio na comparação com o primeiro ano do índice, em 2005. O ministro da Educação, Aloízio Mercadante, reconhece que o ensino médio apresenta problemas e preocupa o governo. "Temos 13 disciplinas obrigatórias no ensino médio da rede publica. É uma sobrecarga muito grande para o estudante. Não contribui para ter foco nas essenciais: português, matemática e ciências. Outro problema é a parcela significativa de alunos matriculados no curso noturno", avalia Mercadante.
Para Daniel Cara, coordenador da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, a discrepância entre os níveis de ensino refletem a falta de visão sistêmica do Brasil. "O governo acaba fazendo aposta na criança nesse momento inicial da aprendizagem, que é um momento decisivo de fato, mas ela não é seguida nos anos finais e no ensino médio. Esse é o principal motivo de a gente ter uma queda de rendimento", explicou.
Segundo ele, essa tendência tem sido vista na política educacional nos últimos quatro anos. "Você tem uma forte centralização da preocupação com a avaliação, na pressão sobre a gestão, e vai abandonando os demais ciclos".
O objetivo estabelecido pelo MEC quando criou o índice, em 2007, foi que todas as séries atinjam níveis educacionais de países desenvolvidos até a divulgação do índice em 2022. As metas, que fazem parte do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), para alunos dos anos iniciais do ensino fundamental (1º ao 5º ano) é chegar a 6 pontos; para alunos dos anos finais do ensino fundamental (6º ao 9º ano) é de 5,5 pontos e para o ensino médio é de 5,2 pontos. A escala vai de 0 a 10.
Nos anos finais do ensino fundamental, considerando todas as redes de ensino (pública e privada), sete estados não alcançaram a meta projetada para 2011: Amapá, Espírito Santo, Pará, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima e Sergipe. Considerando apenas a rede pública, seis estados ficaram a abaixo da meta: Alagoas, Amapá, Pará, Rio Grande do Sul, Roraima e Sergipe.
Nordeste com piores índices 
O Nordeste concentra os índices mais baixos do Ideb nos anos finais do ensino fundamental. A média na região é de 3,5 pontos, acima da meta projetada de 3,3 pontos. Alagoas tem a pior marca do país, com 2,9 pontos, mesmo índice registrado em 2009. Sergipe e Bahia obtiveram 3,3 pontos, mas a meta para os sergipanos era 3,5, enquanto que para os baianos era de 3,2 pontos. Entre os estados do Nordeste, destaque para Ceará, com 4,2 pontos, muito acima da meta projetada de 3,6 pontos.
Amazonas cresce no Norte
Amazonas obteve crescimento no Ideb, passando 3,5 em 2009 para 3,8 em 2011, quando a meta era de 3,2. O Ideb do Pará também cresceu, de 3,4 para 3,7, mais ficou abaixo da meta de 3,8 pontos. O maior índice da região Norte é do Acre: 3,2 pontos. O Ideb da região Norte é de 3,8 pontos.
Sudeste tem maior média
A região com maior Ideb do país é a Sudeste, com 4,5 pontos. São Paulo (4,7), Minas Gerais (4,6) e Rio de Janeiro (4,2) superaram as suas metas, enquanto que o Espírito Santo (4,2) ficou abaixo da meta projetada pelo MEC.
Santa Catarina é destaque 
O Ideb da região Sul  é de 4,3, dentro da meta projetada. Santa Catarina, com 4,9 pontos, obteve a maior média do pais. Sua meta era 4,7 pontos. Rio Grande do Sul, com 4,1 pontos, ficou abaixo da média, de 4,3 pontos.
Mato Grosso muito acima da meta
No Centro-Oeste, o Mato Grosso obteve 4,5 pontos no final do ensino fundamental, superando em um ponto a meta de 3,5. As demais unidades da federação (Goiás, Distrito Federal e Mato Grosso do Sul) também superaram suas metas. O Ideb de região foi de 4,3 pontos.

sábado, 11 de agosto de 2012

POLÍTICA: Multidão avermelhada recepciona Bibiu Aragão com grande caminhada


Os dirigentes e militantes da Frente Popular de Jordão-Acre realizaram nesta sexta-feira (10 de agosto) ás 17h00min uma grande caminhada para recepcionar o candidato a vice-prefeito Bibiu Aragão (PT).

A caminhada teve início em frente a Cerâmica no ramal Jordão/Murú e percorreu a cidade até o Comitê de Campanha da Frente Popular de Jordão, localizado na Avenida Francisco Dias.

Chegando ao Comitê, Bibiu agradeceu o apoio da população na caminhada, disse que não aguardava uma manifestação tão bonita e afirmou que a vitória está próxima.

Confira mais imagens.














quarta-feira, 25 de julho de 2012

“A oposição não tem projeto para o Acre”


Por Archibaldo Antunes
Os anos de militância na oposição foram fundamentais para que o professor Carlos Augusto Coêlho de Farias, 49 anos, pudesse estabelecer nítidas diferenças entre a Frente Popular do Acre e a oposição, capitaneada pelo senador Sérgio Petecão, os deputados federais Marcio Bittar e Flaviano Melo e pelo candidato tucano à Prefeitura da Capital, Tião Bocalom. A principal delas, afirma, é que a FPA, mesmo com a necessidade de reformular alguns planos e metas após mais de uma década de poder, apresenta a grande vantagem de possuir um projeto para o Estado. Enquanto isso, diz ele, a oposição passa os anos a se consumir na fogueira das vaidades e na guerra dos projetos pessoais.
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NOVO secretário-geral do PEN, Coêlho afirma que na oposição tentou realizar seminários, mas não viu interesse das
lideranças em debater os problemas do Acre
Coêlho foi recentemente nomeado para o cargo de secretário-geral do PEN (Partido Ecológico Nacional), que no Acre é comandado pelo deputado estadual Astério Moreira. No plano profissional, ele se empenha na consolidação da empresa que acaba de montar com o filho Tacio Farias. O novo empreendimento vai atuar no mercado oferecendo assessoria e consultoria política, além de capacitação profissional.
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SENADOR do PSD já não é o mesmo
de antes: “O poder lhe subiu à cabeça”
Servidor da Assembleia Legislativa há 32 anos, primeiro-suplente de senador, casado, pais de filhos, Coêlho diz que o convite para integrar o PEN como secretário-geral é um reconhecimento às campanhas que coordenou e à longa trajetória de militância no PMN, como fiel escudeiro do agora senador Sérgio Petecão. Rompidos há oito meses, os dois não se falam desde então. Sobre Petecão, o professor afirma que o “poder lhe subiu à cabeça”.

A seguir a entrevista que Coêlho concedeu na tarde de ontem, em uma livraria do centro de Rio Branco:

Vamos começar pelo por que da sua guinada política…
Coêlho – Militei no PMN desde 1999, quando o partido estava na Frente Popular. Exerci o cargo de vice-presidente e secretário geral. Trabalhamos na campanha do [prefeito Raimundo] Angelim e do [ex-governador] Binho [Marques]. Em 2006 o PMN tomou a decisão de ir para a oposição e nós acompanhamos o Petecão, que em 2008 foi candidato a deputado federal. Depois de eleito senador, houve nosso rompimento político, o afastamento por parte dele. Há oito meses que não recebo um telefonema dele.

O que houve entre vocês?

Eu tinha muito respeito pelo Petecão. Coordenei todas as campanhas dele. Tenho facilidade para fazer leitura do contexto político, de mobilizar, de agregar, de me comunicar com as pessoas. Mas meu maior capital político chama-se lealdade. Sempre agi com lealdade em todas as causas que abracei. Mas depois da eleição para senador, Petecão me fez uma acusação que não pude suportar porque tenho dignidade e amor próprio.

Que acusação foi essa?

Ele veio me dizer que eu estava orquestrando um dossiê contra ele. Era uma acusação baseada no disse me disse, na fofoca. Quem me conhece sabe o que fiz pelo Petecão. E para mim, se uma relação não tem respeito e confiança, não faz mais sentido.

Como o senhor avalia a atuação dele no Senado?

Petecão sempre foi um homem popular, o que mudou muito. Ele sempre deu atenção às pessoas, mas cheguei a ver ele, depois de eleito senador, destratar alguns eleitores antigos, não dar atenção a eles. O poder lhe subiu à cabeça. Ninguém votou no Petecão achando que ele apresentaria um projeto extraordinário no Senado, que faria um mandato voltado às grandes questões socioeconômicas, políticas ou culturais do Acre. Quem votou nele sabia que ele é uma pessoa limitada.

Vamos voltar à sua experiência na oposição. O que foi possível aprender com ela?

Ante as argumentações da Frente Popular de que a oposição não tem projeto, eu tentei, dentro dos meus conhecimentos, mobilizar as lideranças de oposição para um seminário para discutir, ouvir a sociedade civil organizada no sentido de definirmos políticas públicas. Tentei fazer isso, mas não consegui. Desconheço um projeto da oposição para o Acre, seja para o governo estadual ou pros municípios. O que existe é o pensamento de algumas pessoas, casos isolados, sem discussão. E a minha intenção era justamente fazer esse trabalho, ouvindo a sociedade.

E por que não foi possível construir um projeto alternativo ao da Frente Popular?

Não percebi nenhum interesse, esse tempo todo, em definir metas e prioridades, em buscar junto à sociedade uma maneira diferente de fazer política. Houve resistência por parte de algumas pessoas. Não sei nem dizer o motivo. Quando se tem visão e se quer desenvolver o Estado, o certo é ter compromisso político, com mais eficácia, com mais veemência. Agora, se você é candidato uma, duas, três, quatro, cinco vezes e não sabe aonde quer chegar… Eu vi que não havia preocupação de onde chegar com o projeto. Percebi muito nitidamente a preocupação individual, cada qual pensando apenas em si mesmo. E a prova é tamanha que não conseguiram, nas eleições deste ano, unir os partidos de oposição em torno de uma única candidatura.

E sobre este mesmo assunto, o que o senhor tem a dizer sobre a Frente Popular?

A Frente Popular tem um projeto. Existem falhas, é verdade. Se faz necessário ajustar algumas coisas de acordo com o contexto social em que vivemos, mas a Frente Popular, ao contrário da oposição, tem projeto para o Acre.

Por que, afinal de contas, os caciques da oposição não se entendem?

Além dos interesses pessoais conflitantes, e do desejo de ocupar os espaços políticos, eu percebo que a eleição de 2014 é um fator determinante [para o desentendimento]. O PSDB tem, de um lado, o Marcio Bittar querendo ser candidato ao governo, e por isso ele assumiu o diretório regional do partido, abrindo mão de disputar a prefeitura. Do outro lado o Petecão se juntou ao Flaviano, e iniciaram um namoro político com o [deputado federal] Gladson [Cameli], o que não foi muito longe porque o PP se juntou ao PSDB na capital, o que espatifou um pouco nos municípios. Flaviano quer ser candidato ao Senado, como Gladson também quer. E Petecão sonha disputar o governo. Ninguém na oposição abre mão dos projetos particulares.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Grupo de investidores vem estudar potencial acreano para em desenvolvimento sustentável


Os investidores estão em Rio Branco para discutir projetos sustentáveis e conhecer em loco algumas iniciativas acreanos e foram recebidos nesta sexta-feira, 13, pelo governador Tião Viana (Foto: Sérgio Vale/Secom)
Investidores estão em Rio Branco para discutir projetos sustentáveis e conhecer algumas iniciativas acreanas. Foram recebidos nesta sexta-feira, 13, pelo governador Tião Viana (Foto: Sérgio Vale/Secom)













A segurança institucional que o Acre oferece aos investidores e à política ambiental reconhecida mundialmente que o Estado tem desenvolvido nos últimos 14 anos foram os fatores que chamaram a atenção do Grupo Orsa, um dos maiores grupos de manejo florestal e reflorestamento do Brasil. Os investidores estão em Rio Branco para discutir projetos sustentáveis e conhecer in loco algumas iniciativas acreanas.
O senador Jorge Viana e o secretário adjunto de Desenvolvimento Florestal, Indústria e Comércio (Sedens), Fábio Vaz, acompanham a agenda dos investidores, que se reuniram na tarde desta sexta-feira, 13, com o governador Tião Viana.  “Todo o trabalho que o governador e seus antecessores fizeram começa a dar frutos agora. O trabalho desenvolvido aqui, caso os negócios que estamos estudando se viabilizem, vai atrair muitos investidores para o Estado”, disse Eric Bettelheim, do Grupo Floresta, criado por investidores privados voltados para programas de carbono florestal, que também integra o grupo que está no Acre para discutir novos investimentos.
O senador Jorge Viana acompanha a agenda dos investidores, que se reuniram na tarde desta sexta-feira, 13, com o governador Tião Viana (Foto: Sérgio Vale/Secom)
O senador Jorge Viana acompanha a agenda dos investidores, que se reuniram na tarde desta sexta-feira, 13, com o governador Tião Viana (Foto: Sérgio Vale/Secom)














O presidente do Grupo Orsa, Sérgio Amaroso, estuda uma proposta de unir as grandes madeireiras da Amazônia numa única companhia brasileira para ganhar força nas negociações com o mercado internacional e garantir o melhor preço nos produtos. “Estamos de olho no Acre há algum tempo e temos acompanhado os projetos do Estado, que tem uma segurança institucional e uma trajetória que nos fazem pensar em projetos de longo prazo”, disse. Também estão sendo discutidas outras ações de desenvolvimento sustentável e fontes de energia limpa.
“Estamos discutindo investimentos para o setor e o potencial florestal acreano. O Grupo Orsa é o maior manejador de madeira sustentável no Brasil, e o que está faltando para o Acre são investimentos do setor privado porque o governo já organizou tudo, já criou uma política ambiental, fez sua parte em infraestrutura”, disse o senador Jorge Viana.
Sobre os grupos Orsa e Floresta
O Grupo Floresta de empresas foi criado em 2010 por investidores privados para projetar, financiar e desenvolver dois programas maiores do mundo de carbono florestal - um na Indonésia e outro no Brasil. O objetivo é demonstrar que o investimento do setor privado pode melhorar a vida local, conservar serviços ambientais florestais e atingir retornos atraentes por meio de uma abordagem integrada que liga silvicultura comercial, energia de biomassa, melhoria da agricultura e de créditos de carbono e deslocamentos.
A Orsa Florestal desenvolve, desde 2003, o manejo florestal sustentável com espécies nativas da Floresta Amazônica. Para tanto, utiliza o sistema de “Colheita de Baixo Impacto”, que tem como característica principal o planejamento detalhado das atividades de colheita florestal. Este visa a extração da madeira nativa com a máxima eficiência e segurança e com o menor impacto ambiental possível. Fundada em 2003 e com sede na região do Vale do Jari, no Pará, tornou-se referência global pelo desenvolvimento do manejo florestal sustentável em 545 mil hectares da Amazônia, onde são aplicadas técnicas de baixo impacto que permitem conciliar o uso da floresta com sua preservação.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Tião Bocalom dobra patrimônio pessoal em dois anos


Declaração apresentada pelo candidato tucano à Justiça Eleitoral revela crescimento de 115,16% dos seus bens no período
A evolução patrimonial dos políticos brasileiros é sempre um tema de grande interesse público. O caso mais notório nestas eleições no Acre é do tucano Tião Bocalom, detentor de um patrimônio avaliado em mais R$ 1,14 milhão. Candidato a prefeito de Rio Branco, ele conseguiu ampliar os bens pessoais em 115,16% entre 2010 e 2012.
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EM 2010, Bocalom declarou bens à
Justiça Eleitoral no valor de R$ 534 mil
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DOIS anos depois, declaração patrimonial do
tucano consta uma evolução de 100% no valor de bens
Segundo registros no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a evolução da riqueza do tucano foi espantosa para quem, após as eleições, alega ter se dedicado a lecionar em uma escola de ensino médio de Acrelândia para garantir a sobrevivência da família.
Longe de depender do salário de professor de Matemática, Tião Bocalom mostra ter tino para os negócios, sobretudo os imobiliários. Quando candidato a governador do Estado, em 2010, por exemplo, o tucano apresentou declaração de bens à Justiça Eleitoral no valor de R$ 534 mil. Ele afirmava possuir duas propriedades rurais no valor total de R$ 350 mil, uma casa em madeira (R$ 80 mil), nove lotes urbanos (R$ 80 mil) e um veículo Renault Clio, ano 2007, avaliado em R$ 24 mil.
Passadas as eleições das quais o petista Tião Viana saiu vitorioso, Bocalom, após um período no estaleiro, voltou ao cenário eleitoral, dessa vez como candidato a prefeito da capital. Sua atual declaração patrimonial é digna dos mais bem sucedidos homens de negócios do país, já que apresenta uma evolução de mais de 100% em um período inferior a dois anos. O candidato do PSDB declarou à Justiça Eleitoral possuir bens no valor total de R$ 1.149.000.  

Explicações do candidato

Contatado pela reportagem do Página 20, Tião Bocalom afirmou, por telefone, que a valorização dos seus bens se deu, em grande parte, pelo loteamento do terreno em que mora em Acrelândia. Ele diz ter feito benefícios na área, como abertura de ruas, água e energia elétrica, o que teria contribuído para elevar o preço dos lotes.
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PATRIMÔNIO avaliado em mais de R$ 1 milhão sugere que tucano não sobrevive com salário de
professor, como tem alegado
Segundo o candidato tucano, um financiamento feito pelo Banco da Amazônia, no valor de R$ 170 mil, também ajudou a valorizar sua propriedade rural. Bocalom afirma ter investido no sistema de rotação de pastagem, o que elevou o valor da fazenda.
Um dos itens que mais engordou o patrimônio do candidato na última declaração de bens foi o registro de 200 cabeças de gado, num total R$ 200 mil. Os animais não constavam na declaração anterior.
“Nosso negócio é não esconder nada. Nós primamos pela transparência”, concluiu Tião Bocalom.
FONTE: pagina20

Novos Reajustes no Diesel e na Gasolina


Preço do diesel subirá 6% nas refinarias a partir de segunda-feira e gasolina subirá 7,83%. 
Em 25 de junho, preço do combustível já fora reajustado em 3,94%.

"Esse reajuste foi definido levando em consideração a política de preços da Companhia, que busca alinhar o preço dos derivados aos valores praticados no mercado internacional em uma perspectiva de médio e longo prazo", diz a Petrobras em nota
A alta anunciada nesta quinta é o segundo reajuste feito no preço do diesel pela companhia em menos de um mês. Em 22 de junho, a estatal anunciou o aumento do preço da gasolina, de 7,83%, e do diesel, de 3,94%, a partir de 25 de junho.
Em Jordão o preço do diesel  custa para o consumidor R$ 3,80  e a gasolina R$ 4,50 sera que vamos te que fazer milagre para abastecer nossos veículos.
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